domingo, 27 de junho de 2010

TRABALHANDO COM FANTOCHES


O Teatro na Escola tem uma importância fundamental na educação. Ele permite ao aluno uma enorme “gama” de aprendizados podendo citar como exemplos, a socialização, a criatividade, a coordenação, a memorização, o vocabulário e muitos outros. Através do teatro, o professor pode perceber traços da personalidade do aluno , seu comportamento individual e em grupo, traços do seu desenvolvimento e essa situação permite ao educador, um melhor direcionamento para a aplicação do seu trabalho pedagógico. Os bonecos utilizados pelos alunos na escola seguindo a orientação do professor tem um papel importantíssimo na educação, pois eles ajudam a desenvolver vários aspectos educacionais, principalmente aos que estão relacionados à comunicação e a expressão sensório-motora.
O professor deve deixar a criança manipular os bonecos a vontade. Aos poucos, a criança irá sentir uma vontade de criar uma fala, um diálogo para aquele boneco, aliando o movimento dele com a palavra.



TIPOS DE ATIVIDADES

  • Teatro de Máscaras

O teatro de máscaras promove a recreação, o jogo, a socialização, melhoria na fala da criança, desinibição dos alunos mais tímidos.
Quando o trabalho em aula exigir o uso da palavra, a máscara a ser utilizada é aquela que cobre os olhos e o nariz deixando a boca livre, permitindo que a voz saia clara, exibindo a sua expressão verbal.

As crianças representando com o rosto oculto, se permitem viver o enredo dos próprios personagens e o cotidiano social a que pertence.

Para a confecção pode-se usar sacos de papel, cartolinas, tecidos, tintas, pratos de papelão, jornal, material de sucata, e.v.a. etc. Esta atividade não é dificil de ser execultada e será prazerosa para as crianças, pois elas poderão representar uma história com material que elas mesmas elaboraram, pois estarão criando e crecriando sua própria dialética.


  • Teatro de sombras
É uma arte muito antiga, originária da China que se espalhou por toda a Europa.

É uma atividade pouco usada no Brasil, mas muito divertida e estimula a criatividade da criança.

Para realizar o teatro de sombra é necessário uma fonte luminosa, uma tela (ou lençol bem esticado), e silhuetas para serem projetadas.

Pode-se usar fantoches de varas recortados em papel cartão, cartolina ou papel grosso. Sendo possivel utilizar outros objetos. Os fantoches se movimentam por trás do tecido projetando a sombra. As crianças ficam por trás interpretando a história, participando na movimentação dos bonecos, além de poderem confeccionar o material do teatro.

  • Teatro de fantoches
O trabalho com fantoches é muito divertido para as crianças. O professor pode utilizar vários materiais de sucata ou não: caixas, tecidos, papelão, sacos, e.v.a. etc. O professor deve incentivar todos os movimentos dos dedos, mãos e braços, criando uma atmosfera do conhecimento do próprio corpo. Para isso a utilização de músicas populares, folclóricas ou clássicas, são fundamentais para que o trabalho com fantoche seja desenvolvido, além do diálogo, desenvolvido entre os participantes.

  • Teatro de varas
Este teatro é uma variação do teatro de fantoches. Os bonecos são mais simples, mais baratos e de fácil confecção. Como característica principal, são geralmente sustentados por uma vara. Podem ser confeccionados com cartolinas, bolinhas de isopor, de papel, colher de pau, palitos de churrasco, garfos vestidos com roupas de pano, palitos de picolé, copinhos de plático sustentados por palitos.

O fantoche de cone é um tipo de boneco muito encontrado em feiras livres e circos populares, podendo representar uma figura humana ou animal, geralmente sob a forma de um palhaço ou pierrô. É uma variação do fantoche de vara, basta segurá-los pela vareta e dar-lhes o movimento de acordo com a situação.


você pode ler este texto na integra no site:
Fonte: http://www/.edfeportes.com./efd50/teatro.htm

domingo, 2 de maio de 2010

A História do Lápis


O menino olhava sua avó escrevendo uma carta e perguntou:

- Você está escrevendo uma história que aconteceu conosco? E, por acaso, é uma história sobre mim?

A avó parou a carta, sorriu, e comentou:

- Estou escrevendo sobre você, é verdade. Entretando, mais importante do que as palavras, é o lápis que estou usando. Gostaria que você fosse como ele!

O menino olhou para o lápis, intrigado, e não viu nada de especial.

- Mas ele é igual a todos os lápis que vi em minha vida!

- Tudo depende do modo como você olha as coisas. Há cinco qualidades nele que, se você conseguir mantê-las, será sempre uma pessoa em paz com o mundo:


- Primeira qualidade: você pode fazer grandes coisas, mas não deve esquecer nunca que existe uma mão que guia seus passos. Esta mão nós chamamos de Deus e ele deve sempre conduzi-lo em direçao à sua vontade.


- Segunda qualidade: de vez enquando preciso parar o que estou escrevendo, e usar o apontador. Isso faz com que o lápis sofra um pouco, mas no final, ele está mais afiado. Portanto, saiba suportar algumas dores, porque elas o farão ser uma pessoa melhor.


- Terceira qualidade: o lápis sempre permite que usemos uma borracha para apagar aquilo que estava errado. Entenda que corrigir um coisa não é necessariamente algo mau, mas algo importante para nos manter no caminho da justiça.


- Quarta qualidade: o que realmente importa no lápis não é a madeira ou sua forma exterior, mas o grafite que está dentro. Portanto, sempre cuide daquilo que acontece dentro de você.


Finalmente, ele sempre deixa uma marca. Da mesma maneira, saiba que tudo que você fizer na vida, irá deixar traços, e procure ser consciente de cada ação."


Autor: Paulo Coelho







Brincar não é perder tempo!


"Brincar não é perder tempo, é ganhá-lo. É triste ter meninos sem escola, mas mais triste é vê-los em fileirados em salas sem ar, com exercícios estéreis, sem valor para formação humana."


Carlos Drummond de Andrade

O lúdico


O presente estudo tem como objetivo ressaltar a importância do lúdico no desenvolvimento da aprendizagem infantil. Perceber como a criança através do lúdico desenvolve importantes capacidades como a socialização, criatividade, memorização, imaginação e amadurecimento. A brincadeira é de fundamental importância para o desenvolvimento infantil na medida em que a criança pode transformar e produzir novos significados. Vygotsky (1998), um dos representantes mais importantes da psicologia histórico-cultural, partiu do princípio que o sujeito se constitui nas relações com os outros, por meio de atividades caracteristicamente humanas, que são mediadas por ferramentas técnicas e semióticas. Nesta perspectiva, a brincadeira infantil assume uma posição privilegiada para análise no processo de constituição do sujeito; rompendo com a visão tradicional de que ela é uma atividade de satisfação dos instintos infantis. Este trabalho é resultado de uma pesquisa apresentado na disciplina de Pesquisa Educacional do curso de Pedagogia. O referente trabalho pretendo olhar a temática da brincadeira enfatizando o papel do lúdico na infância, destacando a importância do faz-de-conta para o desenvolvimento da criança. A infância é a idade das brincadeiras. Por meio delas, a criança satisfaz em parte seus interesses, necessidades e desejos particulares. Conhecer a criança em seu contexto cultural implica observá-la no dia a dia, nos jogos e nas brincadeiras, os quais possibilitam o aprendizado e a expansão da criatividade, bem como fortalecem a sociabilidade e estimulam a liberdade de expressão.


Palavras chave: lúdico, aprendizagens e capacidades.


Bibliografia


VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes. 1994.

COOL, César/ PALACIOS, Jésus/ MARCHESI, Álvaro - Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia Evolutiva - Porto Alegre: Artes médicas, 1995. v. 1.

DANTAS, H. Brincar e trabalhar, In: KISHIMOTO, T. M. (org.). Brincar e suas teorias. São Paulo: Pioneira, 1998.

TEIXEIRA, C. E. J. A Ludicidade na escola. São Paulo: Loyola, 1995.

SZUNDY, P. T. C. A Construção do Conhecimento do Jogo e Sobre o Jogo: ensino e aprendizagem de LE e formação reflexiva. 2005. tese (Doutorado em linguística Aplicada e Estudos da Linguagem) - Laboratório de Estudos da Linguagem. Puc, São Paulo.

ANDRADE, O. G. ; SANCHES, G. M. M. B. Aprendendo com o Lúdico, In: O Desafio das Letras, 2. ed. 2004. Rolândia: FACCAR, 2005.